A gripe é uma infecção respiratória aguda, causada por diferentes tipos de vírus Influenza (A, B e C), sendo os tipos A e B os mais comuns e responsáveis pelas epidemias sazonais. Os sintomas incluem febre alta, dores no corpo, cansaço, dor de garganta, tosse e, em casos graves, pode levar à hospitalização e até à morte.
A vacina contra a gripe é anual porque os vírus Influenza passam por mutações frequentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) monitora os vírus circulantes em diferentes regiões do mundo e, com base nesses dados, indica quais cepas devem compor a vacina daquele ano.
Assim, a imunização é atualizada regularmente, garantindo proteção contra as variantes mais prováveis de circular na próxima temporada. Mesmo quando a vacina não impede completamente a infecção, ela reduz significativamente a gravidade da doença e o risco de complicações.
O Ministério da Saúde estabelece prioridades para a vacinação gratuita no SUS, principalmente durante campanhas nacionais. Os grupos prioritários incluem:
Idosos com 60 anos ou mais
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
Gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto)
Povos indígenas
Trabalhadores da saúde
Professores da rede pública e privada
Pessoas com comorbidades (diabetes, doenças cardíacas, respiratórias, etc.)
Pessoas com deficiência permanente
Profissionais das forças de segurança, salvamento e armadas
Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo
População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional
Mesmo pessoas fora desses grupos podem se vacinar na rede privada ou em farmácias conveniadas.
Sim. A vacina contra a gripe é segura, eficaz e aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Os efeitos colaterais, quando ocorrem, são leves e passageiros, como dor no local da aplicação ou febre baixa nas primeiras 48 horas.
É importante destacar que a vacina não causa gripe. Ela é feita com vírus inativados, ou seja, incapazes de provocar a doença. Casos de gripe logo após a vacinação podem ocorrer por coincidência ou infecção por outros vírus respiratórios.
Redução de hospitalizações e mortes por gripe e suas complicações;
Proteção coletiva (imunidade de rebanho), reduzindo a circulação do vírus;
Diminuição da sobrecarga nos serviços de saúde, especialmente durante o outono e inverno;
Proteção indireta de pessoas que não podem se vacinar, como bebês com menos de 6 meses ou pessoas com contraindicações médicas.
Nos últimos anos, especialmente com a pandemia da COVID-19, a vacinação contra a gripe ganhou ainda mais importância. Coinfecções (gripe + COVID-19) podem agravar quadros clínicos, e os sintomas são muito semelhantes, dificultando o diagnóstico e o manejo clínico.
A recomendação do Ministério da Saúde é que, caso a pessoa esteja com sintomas gripais no dia da vacinação, aguarde a melhora antes de se vacinar. A vacina da gripe pode ser tomada junto com outras vacinas, inclusive a da COVID-19, salvo contraindicações específicas.
A vacina contra a gripe é uma estratégia segura, eficaz e essencial para a proteção da saúde individual e coletiva. A adesão à campanha de vacinação é um ato de responsabilidade social, que contribui para reduzir a circulação viral e proteger os mais vulneráveis.
Ao se vacinar, você não apenas protege a si mesmo, mas também ajuda a salvar vidas e fortalecer o sistema de saúde. Portanto, fique atento ao calendário de vacinação e incentive sua comunidade a fazer o mesmo.